Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o mês de fevereiro teve um registro negativo de chuvas. A média histórica é de 118,6 milímetros, mas o quantitativo identificado nesse mês foi de apenas 61,2 milímetros. Os números apontam para um desvio negativo de 47,6%.
A situação é preocupante do ponto de vista de abastecimento, a citar como exemplo o Açude Castanhão. A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) informa que o maior reservatório do Ceará, responsável por abastecer a Região Metropolitana de Fortaleza, está com a sua capacidade abaixo dos 9%.
Entre os açudes monitorados pela Cogerh, apenas um está sangrando e outros cinco estão com a capacidade acima dos 90%. Outros 71 reservatórios estão com o acumulado abaixo dos 30%.
No ano passado, fevereiro também registrou chuvas abaixo da média, mas com um número bem menor do que em 2022: apenas 6%. Enquanto isso, o volume de chuvas em janeiro de 2022 foi o melhor dos últimos seis anos.
