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“Abuso de poder político, lavagem de dinheiro e compra de votos”: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é alvo de denúncia

“Abuso de poder político, corrupção e compra de votos”: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é alvo de denúncia - (Foto: Reprodução) - Denúncias foram apresentadas por Cláudio Pinho, candidato a prefeito, sugerem prática de lavagem de dinheiro .
“Abuso de poder político, corrupção e compra de votos”: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é alvo de denúncia – (Foto: Reprodução) – Denúncias foram apresentadas por Cláudio Pinho, candidato a prefeito, sugerem prática de lavagem de dinheiro .

Em vídeo que circula nas redes sociais, o deputado estadual Cláudio Pinho (PDT) aponta uma série de argumentos que dão indícios à existência de um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, a 60 km de Fortaleza. Além de apresentar a situação, o parlamentar também  apresentou à Procuradoria Regional Eleitoral no Ceará uma notícia-crime. No documento, o deputado pede que seja instaurado um inquérito policial para investigar o caso.

Dentre diversas indagações na gravação, Cláudio Pinho questiona o destino dos R$100 milhões que foram contratados pela gestão de Professor Marcelão (PT) com a justificativa de que o dinheiro seria aplicado em obras estruturantes de São Gonçalo. Na divulgação do material, o deputado revela que supostas conversas entre funcionários da Prefeitura vazaram. O conteúdo das mensagens, segundo Cláudio Pinho, apontava para repasses financeiros a pessoas sem vínculos formais com a Prefeitura. 

Cláudio Pinho cita o ex-prefeito Silva Neto e Maria José Ferreira (Mazé) como os principais articuladores.  Segundo a denúncia, Mazé aparece em conversas realizando pedidos de pagamento e sugerindo formas de transferência. Objetivo seria repassar valores para pessoas que não possuem vínculo formal com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante.

O político, inclusive, apontou a empresa “Nossa Terra” como responsável por essas transferências financeiras. Segundo Cláudio Pinho, a empresa possui vínculo com a atual gestão do município e já faturou quase R$ 20 milhões para a prestação de serviço, com a construção de “calçamentos de péssima qualidade”. 

Documentos da suposta ação de lavagem de dinheiro

Comprovante de uma suposta transferência realizada a um posto de combustível do município. O estabelecimento estaria situado nas proximidades de uma carreata que seria realizada por aliados de Marcelão.

“Isso acaba com a classe política  e coloca em xeque a atividade de um gestor .Vi isso logo que eu assumi a Prefeitura em 2013. Logo depois, várias pessoas foram presas em São Gonçalo”, alertou, Para embasar as argumentações, Cláudio Pinho apresentou alguns comprovantes de transferências bancárias. Segundo ele, os valores sugerem auxílio financeiro a candidaturas de vereadores, o que fere o direito de isonomia e configura crime eleitoral. Conforme os comprovantes, gráficas e postos de combustíveis foram beneficiados. O posto de Umarituba, por exemplo, teria faturado R$ 40 mil em uma única transferência e em dias antes de uma carreata que seria realizada nas imediações do estabelecimento.

“A construtora Nova Terra também repassou 30 mil reais a Ediglê Martins, assessor do vereador Magno do Pecém. Thiago Alcântara, cabo eleitoral de Arnaldo Forte, candidato a vereador, também não ficou de fora: recebeu da Nova Terra o valor de R$ 26 mil”, detalhou.

Professor Marcelão

Ainda conforme as denúncias, Anderson Veras, que é assessor especial do prefeito Professor Marcelão, recebeu o valor de R$ 108 mil reais. Diante das denúncias, a REDE ANC entrou em contato com o prefeito de São Gonçalo do Amarante. A matéria será atualizada mediante retorno do gestor.

Ainda conforme a notícia-crime,  os novos fatos expostos reforçam a necessidade de uma intervenção rigorosa para proteger a democracia e a soberania popular. Para Cláudio Pinho, tudo o que foi apresentado demonstra ampliação do esquema de corrupção; agravamento das irregularidades e uso da estrutura municipal para fins eleitoreiros.

Punições

Caso sejam comprovadas as acusações e supostas ilegalidades, a coligação pede a prisão preventiva dos envolvidos, bem como afastamento cautelar do prefeito para impedir a interferência nas investigações. Além disso, há também o pedido de cassação do registro ou diploma de Marcelo Ferreira Telles e dos demais candidatos.

Clique aqui e confira a denúncia protocolada;

Confira o protocolo de registro Junto à Polícia Federal;

Clique aqui e confira a denúncia ao Procurador Regional Eleitoral

 

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