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“A Direita não entende de Segurança”, critica Chagas Vieira

Chagas endureceu as críticas e também afirmou que, em relação à segurança, as ações da Direita são vistas no campo prático - (Foto: Reprodução)
Chagas endureceu as críticas e também afirmou que, em relação à segurança, as ações da Direita são vistas no campo prático – (Foto: Reprodução)

Pelas redes sociais, Chagas Vieira fez críticas sobre o trabalho que o deputado federal Capitão Derrite (PP-SP) tem feito à frente da relatoria do Projeto de Lei de combate às facç0es c4riminosas. De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil do Ceará, o desempenho do parlamentar nesta demanda tem sido “um verdadeiro fracasso”.

Ainda de acordo com Chagas Vieiras, a postura de Derrite como relator do projeto é uma demonstração das deficiências da Direita na pauta da Segurança Pública. Segundo a avaliação do secretário, as ações desta ala da política brasileira ficam apenas no discurso.

“Secretário de Segurança de Tarcísio, Derrite pensou que sairia como herói relatando o projeto de mudança das lei contra facções, no Congresso. Tem sido um imenso fracasso. Mostrou apenas que a Direita não entende absolutamente nada de segurança. Falam muito, mas não fazem nada […] Até tentar enfraquecer a Polícia Federal, o homem tentou. Tremendo tiro no pé. Teve que engolir”, repercutiu.

Nos bastidores, o comentário de Chagas Vieira faz referência à versão inicial do relatório apresentada por Derrite, que, segundo críticos, buscava alterar competências e atribuições hoje exercidas pela Polícia Federal no combate ao crime organizado. A leitura de especialistas era de que alguns dispositivos poderiam deslocar parte das investigações para estruturas estaduais, reduzindo o alcance das operações federais.

Alguns analistas olham para este movimento como um passo arriscado e desalinhado ao modelo integrado de segurança que vem sendo defendido por diversos estados. Quando o secretário afirma que Derrite “tentou até enfraquecer a Polícia Federal”, ele se refere exatamente a esse embate jurídico-institucional, entendido por ele como uma tentativa de limitar o papel da PF em investigações de alta complexidade, especialmente aquelas ligadas a organizações criminosas interestaduais.

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