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Abrigos regionais no Ceará acolhem 80 crianças e adolescentes

Os abrigos institucionais regionalizados do Ceará atuam na proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, oferecendo um ambiente que promove a reconstrução de laços familiares e comunitários. O estado conta atualmente com quatro unidades localizadas em Ararendá, Caririaçu, Jaguaruana e Itaitinga, cada uma com capacidade para acolher até 20 crianças e adolescentes.

Essas unidades funcionam como lares temporários onde crianças e adolescentes recebem proteção integral por determinação judicial. A coordenadora da Proteção Social Especial da Secretaria da Proteção Social (SPS), Mônica Gondim, ressalta que a regionalização desses serviços permite manter os acolhidos próximos de suas famílias e comunidades.

“O abrigo institucional regionalizado respeita todos os princípios de atender essa criança o mais próximo possível de sua família para que, rapidamente, essa família possa superar a situação que ocasionou a violação de direitos dos seus filhos, e a gente restabelecer o vínculo familiar e o vínculo comunitário”, comenta.

Abrigos regionais no Ceará acolhem 80 crianças e adolescentes
Foto: Ascom SPS

Para garantir um desenvolvimento integral, cada abrigo conta com uma equipe multidisciplinar formada por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e cuidadores, que acompanham atividades escolares, esportivas e de lazer. Isso acontece tanto dentro das unidades quanto nas comunidades vizinhas.

O atendimento nos abrigos abrange 27 municípios do Ceará, incluindo Ararendá, Ipueiras, Tamboril, Hidrolândia, Santa Quitéria, Itaporanga, Caririaçu, Mauriti, Jucás, Milagres, Farias Brito, Várzea Alegre, Lavras da Mangabeira, Jaguaruana, São João do Jaguaribe, Icapuí, Itaiçaba, Quixeré, Tabuleiro do Norte, Fortim, Itaitinga, Capistrano, Pindoretama, Chorozinho, Itapiúna, Guaiuba, Pentecoste. Além disso, um novo abrigo está sendo implantado em Baturité, ampliando o atendimento para mais sete municípios: Aracoiaba, Guaramiranga, Acarape, Aratuba, Palmácia, Redenção e Mulungu.

Em cada unidade, as crianças e adolescentes acolhidos têm suas necessidades essenciais garantidas, com acesso a orientação, apoio psicológico, educação, saúde, lazer, cultura e esporte. Sempre que possível, o objetivo final do abrigo é reintegrar os acolhidos às suas famílias de origem. Esse processo de reintegração é feito com o acompanhamento de profissionais que auxiliam na reestruturação dos vínculos familiares e no fortalecimento de um ambiente seguro e saudável.

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