Presidente da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos (Cogerh), Yuri Castro, revela que o nível dos açudes da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com o fim do período chuvoso de 2024, é suficiente para garantir o abastecimento de água por até cinco anos da região e a Capital.
Apesar de registrar o melhor aporte hídrico desde 2012, Castro afirma que certas regiões do Estado ainda estão em alerta. O presidente esclarece que região dos Sertões de Crateús teve a menor quantidade de precipitações durante a quadra chuvosa, fazendo com que os reservatórios do local estivessem com 25% de sua capacidade no fim de maio. “É uma bacia que a gente só tem água suficiente para este ano, os municípios não sofrerão neste ano, mas ano que vem já tem a preocupação, caso não tenhamos uma quadra chuvosa boa naquela região”, afirma o presidente da Cogerh.
Além disso, Yuri revela que as cidades de Quiterianópolis, Ibicuitinga, Milhã e Itatira terão que receber ções de mitigação da seca de forma prioritária. As duas primeiras terão que realizar a troca de adutoras feitas de forma emergencial por sistemas definitivos.
Enquanto isso, Milhã será contemplada pelas obras do programa Malha D’água ainda em 2024. Já Itatira também é necessária a construção de uma adutora.
Por outro, os reservatórios da RMF terminaram o período chuvoso com 100% de sua capacidade, fora que o sistema também recebe águas do Castanhão, que teve seu melhor aporte desde o ano de 2014. Podemos dizer que a região está abastecida por três, quatro, até cinco anos sem nenhum problema”, afirma Yuri.
Ainda há as bacias hidrográficas da região litoral, que estão com a capacidade de podem abastecer os municípios por até três anos. Enquanto no Centro-Sul, o aporte pode garantir “tranquilidade” de abastecimento por até dois anos.
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