No primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um crescimento de 1,4% em relação ao último trimestre de 2024, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse desempenho coloca o país à frente de importantes economias mundiais, como Estados Unidos, China, Japão, além dos países do G7 e da União Europeia, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Escritório Nacional de Estatísticas da China.
No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB brasileiro avançou 3,5%, totalizando R$ 3 trilhões, enquanto a comparação com o mesmo período do ano anterior revelou um crescimento de 2,9%. Este é o 17º trimestre consecutivo em que o país registra alta nessa base de comparação anual.

O principal fator responsável pelo crescimento econômico foi o setor agropecuário, que teve uma expansão de 12,2%, impulsionada pelas boas condições climáticas que favoreceram a safra de soja, milho, arroz e fumo. O setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB nacional, também contribuiu para o avanço, apresentando crescimento de 0,3% no trimestre. Dentre suas atividades, o segmento de Informação e Comunicação teve destaque com um aumento de 3%.
Outros segmentos do setor de serviços também registraram crescimento. São eles: atividades imobiliárias e outras atividades de serviços, empatadas com aumento de 0,8%, administração pública (0,6%) e comércio (0,3%). Por outro lado, Transporte, armazenagem e correio registraram queda de 0,6%, enquanto Atividades financeiras permaneceram praticamente estáveis, com alta de 0,1%.
Analisando o PIB sob a ótica da demanda, o cenário indica maior dinamismo no início de 2025, com a Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos) crescendo 3,1%. O consumo das famílias avançou 1%, enquanto o consumo governamental permaneceu estável, com variação de 0,1%.
No comércio exterior, o Brasil registrou aumento nas exportações de bens e serviços em 2,9%, porém as importações cresceram 5,9%, o que sinaliza uma demanda interna fortalecida.
Em relação ao desempenho anual por setor, o destaque ficou para agropecuária, com crescimento de 10,2%. Na Indústria, a alta de 2,4% foi impulsionada pela Construção (+3,4%) e pela Indústria de Transformação (+2,8%). Em relação aos Serviços, o aumento foi de 2,1%, com destaque para Informação e Comunicação (+6,9%).
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.