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Apesar de mais mulheres eleitas, representatividade continua baixa

Em 2024, 775 municípios brasileiros ficaram sem mulheres eleitas para suas Câmaras Municipais, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Embora alto, esse número é inferior ao de 2020, quando 929 cidades não contaram com vereadoras. Estados como Minas Gerais e São Paulo tiveram o maior número de mulheres eleitas, enquanto Roraima e Amapá registraram os números mais baixos.

O crescimento na participação feminina no Legislativo subiu de 16,13% em 2020 para 18,24% em 2024. Esse avanço foi mais notável nas capitais, onde a representação feminina aumentou de 17% para 21%. São Paulo se destacou com 36% das cadeiras ocupadas por mulheres, a maior proporção entre as capitais.

Apesar de mais mulheres eleitas, representatividade continua baixa
Foto: Shironosov/Getty Images

No Ceará, 11 municípios não elegeram representantes femininas para as Câmaras Municipais, uma melhora em relação a 2020, quando 16 cidades não tiveram vereadoras. O estado elegeu um total de 504 mulheres para o cargo de vereadora, mas Fortaleza manteve os mesmos 9 assentos ocupados por mulheres em sua Câmara, dos 43 totais.

Além disso, algumas cidades cearenses apresentaram um contraste entre os poderes Executivo e Legislativo. Em Ibaretama e Piquet Carneiro, por exemplo, mulheres foram eleitas prefeitas, mas todas as cadeiras das Câmaras Municipais serão ocupadas por homens. Situações similares ocorreram em municípios como Abaiara, Aratuba, Barro, Bela Cruz, Deputado Irapuan Pinheiro, Milhã e Mulungu.

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