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Apesar de se dizer descrente de que a Justiça seja feita, Lia Gomes repercute “provas robustas” que podem cassar mandato de Oscar

Secretária das Mulheres e deputada estadual licenciada, Lia Gomes (PSB) declarou sua visão sobre os últimos acontecimentos na política de Sobral. Na última semana, o Ministério Público Eleitoral acatou a denúncia de uma coligação adversária e pediu a cassação do mandato de Oscar Rodrigues, eleito prefeito do município da Região Norte em 2024.

Segundo a promotora Karina Mota Correia, que acompanha o caso, existem provas “robustas e inequívocas” que comprovam a prática de abuso de poder econômico. Além disso, existe indícios do uso indevido dos meios de comunicação social em favor da chapa encabeçada por Oscar Rodrigues.

Por essa razão, o órgão também requer a cassação do diploma da vice-prefeita, Maria Imaculada. Lia Gomes comentou sobre o que espera da Justiça e afirmou que existem indícios suficientes que apontam para irregularidades cometidas por Oscar da época da campanha.

Lia Gomes diz que provas existentes podem cassar mandato de Oscar Rodrigues:

“Existiu o abuso de poder econômico e o uso de forma indevida de uma rádio que pertence à família deles [família de Oscar e de seu filho, Moses Rodrigues, deputado federal]. Eu sou um pouco descrente em relação à Justiça, mas se forem levadas em consideração a quantidade provas, não tem escapatória. Ali está tudo muito claro, pelo vasto conjunto de áudios, bem como de contratos sociais que mostram que a rádio pertence a ele”, afirmou.
Lia também citou um fato que, segundo ela, provoca desrespeito às determinações da Justiça Eleitoral. Segundo ela, houve desobediência em relação a determinadas decisões judiciais. A deputada reiterou que as provas podem cassar o mandato de Oscar. “Ele foi proibido de chamar a Izolda [adversária política em 2024] de mãe da Taxa do Lixo, já que ela não tinha nenhuma gerência na decisão que foi da Prefeitura de Sobral. Mesmo assim, continuaram reiterando isso. Eles não respeitam a lei e querem atribuir isso a uma perseguição por parte da gente”, considerou.

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