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Após sanção, ministros estão impedidos de acessar território dos EUA

A sanção veio um dia após Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe, ser alvo de medidas cautelares cumpridas pela Polícia Federal - (Foto: Felipe Sampaio)
A sanção veio um dia após Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe, ser alvo de medidas cautelares cumpridas pela Polícia Federal – (Foto: Felipe Sampaio)

Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e outros cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos de uma sanção aplicada pelos Estados Unidos. Na restrição, o país norte-americano impediu os ministros e os familiares deles de entrarem no território dos EUA após terem os vistos revogados.

Marco Rubio, ministro dos Estados Unidos, afirmou que a punição é um recado a Alexandre de Moraes. Segundo ele, o ministro tem causado uma série de perseguições políticas a Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. Para Rubio, além de violar os direitos brasileiros, as medidas de Alexandre de Moraes atingem os americanos.

“A caça às bruxas do ministro Moraes criou um complexo de censura abrangente, que ultrapassa as fronteiras do Brasil e atinge também os americanos. A gestão de Trump irá responsabilizar estrangeiros responsáveis pela censura à expressão protegida nos EUA”, afirmou.

Coincidentemente ou não, a sanção vem logo após a operação da Polícia Federal que aplicou medidas cautelares a Jair Bolsonaro. O ex-presidente, que é réu por tentativa de golpe de Estado, possui horário para recolhimento, está impedido de entrar em contato com representantes das embaixadas, não poderá utilizar as redes sociais como, também, terá de usar tornozeleira eletrônica. 

Posicionamento de Lula após a sanção

Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva definiu a medida norte-americana como “sem fundamento”. Na avaliação do presidente da República, a sanção representa algo “arbitrário”. O político se solidarizou com os ministros do STF e lamentou a tentativa de interferência de um país no sistema judiciário do outro. 

Segundo Lula, essa postura fragiliza a soberania de uma nação. “Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais: atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito”, enfatizou.

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