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Até agosto de 2024, Ceará registra queda de 37,91% em incêndios de vegetação

 

Segundo levantamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), até agosto de 2024, o Estado registrou uma queda de 37,91% na quantidade de ocorrências de incêndios em vegetação quando comparado com o ano anterior.

Até então, o Ceará teve 1.466 ocorrências de queimadas em vegetações neste ano, enquanto no mesmo período de 2023, 2.361 registros. Professor de astronomia e capitão do CBMCE, Romário Fernandes, afirma que as chuvas do primeiro semestre podem ter colaborado  para essa diminuição. Nos anos com mais chuva no primeiro semestre e, consequentemente, menos incêndios, a tendência permanece no início do segundo semestre, como em 2022, quando demorou a começar a ter mais incêndios”, disse o bombeiro.

Além disso, o capitão fala que é possível que o Ceará ainda esteja sendo protegido por um efeito um pouco prolongado pela quantidade de chuvas do primeiro semestre, uma vez que isso aumenta a umidade do ambiente como um todo.

Vale lembrar que, em 2024, o Estado registrou a a ‘melhor’ quadra chuvosa dos últimos 15 anos. De 1ª de fevereiro a 31 de maio 754,4 milímetros (mm) de chuva foram registrados em território cearense. Esse valor perde apenas para o ano de 2009, quando Ceará teve 966,7 mm durante o período chuvoso.

Também é importante saber que, durantes os meses de agosto e novembro, há mais registros de incêndios em vegetação devido as características do clima nestes períodos.

Lucas Fumagalli, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), explica que essa época do ano é formada por temperaturas mais altas, umidade mais baixa e ventos mais fortes. “Essas três características combinadas são muito importantes para o desenvolvimento dos focos de calor e acabam virando incêndios. O oposto seria uma atmosfera mais úmida, mais fria, com menos vento, como ocorre na quadra chuvosa”, complementa .

 

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