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Até o fim deste ano, polícia do Ceará terá novo sistema de metas definido

 

Buscando diminuir a quantidade Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs), o Ceará terá um novo sistema de metas implementado na atuação das forças policiais. Até então, a metodologia para escolher as porcentagens e as ações para serem atingidas, ainda estão sendo estudadas e estão previstas para serem escolhidas até o fim do ano.

Roberto Sá, titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), afirma que a proposta funcionará a partir das Áreas Integradas de Seguranças (AIS) nas quais o Estado é dividido, estabelecendo metas para redução de indicadores criminais para um determinado período naquela região.

“A área de um Batalhão X, por exemplo… as delegacias daquela área terão de perseguir para alcançar a meta. Precisa ser uma meta desafiadora, mas não pode ser impossível”, afirmou. Polícia Militar e Polícia Civil terão, essencialmente, metas para redução da criminalidade”, disse o secretário

Além disso, o titular da SSPDS diz que, para fazer a definição das porcentagens e dos números a serem alcançados, a Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), órgão responsável pelo monitoramento das informações sobre a criminalidade,  está realizando um de inteligência sobre os dados criminais do território cearense. “Objetivo é premiar quem alcança essas metas, que podem ser finalistas, de resultado, como a redução de crimes. Outras são metas de processo, ou meta do meio, onde os indicadores seriam produtividade, como fazer mais laudos e vistorias, voltados para a Perícia Forense e os Bombeiros”, fala Roberto.

O secretário ainda esclarece que o sistema de metas irá atualizar e melhorar a tecnologia das AIS. “Cada região vai ter sua meta, policiais civis e militares vão se encontrar, podendo convidar atores locais”, salientou o secretário.

Um das iniciativas previstas pela SSPDS é a possível implementação da tecnologia de reconhecimento facial. O secretário afirma que está monitorando o uso desse recurso na Bahia e no Rio de Janeiro. “Vamos avaliar a tecnologia, quanto é o custo para ver se conseguimos usar”, disse Roberto.

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