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Avança duplicação do bombeamento no Eixo Norte

Foto: Reprodução

O processo de expansão do bombeamento no Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco continua avançando. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou, nesta terça-feira (23), da segunda reunião de acompanhamento das obras de duplicação dessa estrutura, que integra o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). O principal destaque do encontro foi o progresso na contratação dos equipamentos, como bombas e conjuntos motobomba, que irão aumentar a capacidade das Estações de Bombeamento (EBI-1, EBI-2 e EBI-3).

“Esse projeto tem alto nível de prioridade porque está diretamente associado aos demais empreendimentos em andamento, como os ramais do Salgado e do Apodi. Avançar na ampliação do bombeamento é fundamental para garantir água aos quatro estados atendidos pelo PISF, além de gerar desenvolvimento regional por meio da agricultura irrigada, do turismo e de outras atividades”, afirmou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira. A reunião contou com a presença de equipes técnicas e representantes dos consórcios responsáveis pela execução, fiscalização e supervisão da obra.

O contrato referente à duplicação foi iniciado em junho deste ano, durante a visita do ministro Waldez Goes à região com a comitiva do “Caminho das Águas”, e terá duração até 2027. Segundo Franciney Cardoso, coordenador do Eixo Norte do PISF, a aquisição dos equipamentos marca um avanço crucial. “Cerca de 70% a 80% do contrato é de fornecimento de equipamentos. Já conseguimos avançar na contratação das bombas, e a expectativa é iniciar a montagem no início de 2027. Até o fim de novembro deste ano, a meta é concluir a entrega dos projetos executivos e dos cronogramas de instalação”, explicou.

Hoje, o Eixo Norte é responsável por transportar aproximadamente 25 m³/s de água do Rio São Francisco, abastecendo reservatórios estratégicos como o Castanhão (CE) e atendendo também ao estado do Rio Grande do Norte. Com a duplicação, será possível ampliar a capacidade de envio da água, aumentar a segurança operacional e evitar falhas no sistema, garantindo que a água chegue ao seu destino.

A expansão também fortalece a conexão com os ramais principais. O Ramal do Salgado, no Ceará, e o Ramal do Apodi, no Rio Grande do Norte, estão com obras em ritmo avançado e dependem do aumento da capacidade do Eixo Norte para assegurar o fornecimento regular às comunidades atendidas.

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