A população de Baixio voltou às urnas para eleições suplementares após a instauração de uma crise política. A rixa entre o PT e PDT, mais uma vez, dividiu os eleitores.
No último domingo (11/12), a população de Baixio, a 449 km de Fortaleza, voltou às urnas para escolher a nova gestão municipal. As eleições ocorreram após uma crise política instaurada na cidade, que viu o prefeito eleito em 2020, Zé Humberto (PDT), ser cassado por abuso de autoridade.
Os dois principais concorrentes ao cargo foi o ex-presidente da Câmara, Raimundo Amaurílio, mais conhecido como Zico (PDT), que atuava como prefeito interino, e a rival de Humberto em 2020, Kacilda Alencar (PT). Zico obteve o apoio do presidente do PDT Ceará, André Figueiredo, enquanto Alencar contou com a participação do governador eleito Elmano de Freitas (PT) e do senador eleito Camilo Santana (PT) na sua campanha.
Raimundo Amaurílio foi eleito para continuar no cargo, com mais de 67% dos votos válidos. Figueiredo comemorou a vitória de seu candidato em um ano marcado por derrotas eleitorais do partido no Ceará. “Reiteramos nosso compromisso e apoio com esse povo de Baixio que mostrou o desejo avanço, elegendo Zico prefeito, com quase 70% dos votos, reafirmando não aceitar mais retrocesso, nem apadrinhamentos ilusórios, que na prática não funcionam, nem beneficiam a população”, afirmou por meio das redes sociais.
O vice de Zico é Donizete Cavalcante (PDT), que ocupou o mesmo cargo na gestão anterior, até ter o mandato cassado junto com Zé Humberto.