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Barragens da Cogerh têm menor número de ocorrências em oito anos, aponta relatório de 2024

As 89 barragens sob responsabilidade da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) registraram, em 2024, o menor número de ocorrências dos últimos oito anos. Os dados constam no Relatório Anual de Segurança de Barragens (RASB), divulgado nesta sexta-feira (21).

Ao todo, foram identificadas 1.745 anomalias nas estruturas monitoradas, número inferior ao de 2023, quando foram registradas 1.837 ocorrências.

A Região Metropolitana de Fortaleza, que concentra 20 barragens — o maior número entre todas as bacias hidrográficas administradas pela Companhia —, respondeu por 27% das anomalias.

Investimentos e monitoramento

Em 2024, a Cogerh destinou R$ 4,37 milhões para intervenções estruturais nas barragens Cipoada (Morada Nova), Poço Verde (Itapipoca) e Pau Preto (Potengi). Os trabalhos integram o Programa de Gestão de Segurança da instituição, que realiza inspeções de segurança regulares (ISR) e monitoramento por instrumentação.

As inspeções seguem um check-list padrão aplicado duas vezes por ano, permitindo classificar as barragens conforme o nível de perigo e melhorar o planejamento das ações de manutenção.

A Companhia também investiu R$ 2,03 milhões em estudos e projetos técnicos voltados ao aperfeiçoamento das metodologias de avaliação e ao desenvolvimento de soluções de engenharia.

Em dezembro, 25 técnicos de segurança participaram de um treinamento para aplicação do novo manual de classificação de nível de perigo das barragens. A metodologia adota a matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência), tornando o processo de priorização mais preciso.

Para Itamara Taveira, gerente de segurança e infraestrutura da Cogerh, os avanços refletem o compromisso da instituição com a Política Nacional de Segurança de Barragens. “Os resultados do RASB 2024 demonstram uma cultura institucional voltada à prevenção, melhoria contínua e segurança das barragens, reforçando o compromisso da Cogerh com a transparência e a proteção dos recursos hídricos e da população cearense”, afirma.

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