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Base governista quer cassação de Eduardo Bolsonaro por articulações nos EUA

Declarações recentes do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre sua atuação nos Estados Unidos reacenderam o debate político em Brasília. Parlamentares da base governista acusam o parlamentar de agir contra os interesses nacionais e articulam uma ofensiva para cassar seu mandato.

O líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), utilizou as redes sociais no último domingo (03/08) para defender que o caso seja encaminhado com urgência ao Conselho de Ética. Segundo ele, Eduardo teria ultrapassado os limites legais e institucionais ao manter diálogo com autoridades norte-americanas sobre medidas comerciais que impactam o Brasil.

“Conspirar com o governo dos Estados Unidos contra o Brasil é crime gravíssimo, que deve ser tratado com o devido rigor pela Mesa Diretora da Câmara. Esse caso foi longe demais. Cassação já!”, escreveu.

Base governista quer cassação de Eduardo Bolsonaro por articulações nos EUA
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A articulação pela cassação do parlamentar também é apoiada pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), que revelou a intenção da bancada de intensificar a pressão institucional. “A gente vai chegar nessa semana com pressão máxima para pedir a cassação de Eduardo Bolsonaro. O roteiro de antes era esperar ser cassado por falta, mas não podemos esperar que o mandato dele continue até o final do ano. Ele não pode continuar ameaçando a soberania nacional como deputado”, pontuou.

Sanções e Articulações

Eduardo Bolsonaro está licenciado do mandato desde março e, durante o período, passou a atuar em solo americano buscando apoio para pressionar o governo brasileiro a conceder anistia a envolvidos na tentativa de golpe de Estado. A movimentação ocorreu paralelamente às tratativas com aliados de Donald Trump, que anunciou recentemente a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

Base governista quer cassação de Eduardo Bolsonaro por articulações nos EUA
Foto: Reuters/Elizabeth Frantz

Após o anúncio das sanções, Eduardo reconheceu ter discutido o tema com integrantes do governo norte-americano, mas responsabilizou o Congresso Nacional pela condução da resposta. Em publicação nas redes sociais, o deputado defendeu a “anistia ampla, geral e irrestrita” como forma de pacificar o país.

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