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BNB destina R$ 11,7 bi à agricultura empresarial no novo Plano Safra

Após anunciar o Plano Safra voltado à agricultura familiar, o Governo Federal apresentou, nesta terça-feira (1º), os recursos destinados à agricultura empresarial para o ciclo 2025/2026. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e do presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara.

O Banco do Nordeste vai destinar R$ 11,7 bilhões ao segmento empresarial, contemplando produtores de todos os portes — exceto os classificados como agricultores familiares. O valor representa um aumento de 17% em relação ao orçamento anterior. Ao todo, a instituição prevê aplicar R$ 21,9 bilhões em crédito rural, sendo R$ 10,2 bilhões direcionados à agricultura familiar.

Atualmente, o BNB possui R$ 51,2 bilhões em ativos rurais, divididos entre R$ 31 bilhões para agricultura empresarial e R$ 20,2 bilhões para agricultura familiar. O banco é responsável por 48% do crédito rural contratado em sua área de atuação (Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo), mesmo representando apenas 9% da rede bancária da região.

Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, os recursos vão fortalecer a produtividade e ampliar a competitividade do setor. “O crédito rural é prioridade para o presidente Lula por dinamizar cadeias produtivas e gerar oportunidades. O Banco do Nordeste está preparado para apoiar os produtores com soluções financeiras que promovam inovação, sustentabilidade e eficiência no campo”, afirmou.

Plano Safra 2025/2026

Durante o evento, o presidente Lula destacou que o Plano Safra 2025/2026 marca um novo patamar de investimento no setor agropecuário. Segundo ele, somados os três planos de sua gestão, o total chega a R$ 1,72 trilhão, quase o dobro do que foi investido no mesmo período do governo anterior.

Entre as novidades, estão os incentivos para práticas sustentáveis, como juros reduzidos para quem adotar medidas de conservação ambiental, produção de mudas, reflorestamento e culturas de cobertura para proteger o solo.

Também foi elevado o limite de renda anual para enquadramento no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), que passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões. Além disso, foi prorrogado até junho de 2026 o desconto de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros para produtores do Pronamp e aqueles que adotarem práticas sustentáveis.

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