O Brasil segue em estado de alerta por causa da gripe aviária, mas já há sinal de alívio. Em coletiva nesta segunda-feira (19/05), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou que três das seis suspeitas mais recentes da doença deram negativo. Outras três ainda estão em análise.
Entre os casos que permanecem sob investigação, dois envolvem granjas comerciais, localizadas em Ipumirim, Santa Catarina, e Aguiarnópolis, Tocantins. Já os demais foram detectados em criações domésticas voltadas para o consumo próprio, espalhadas por quatro estados, nos municípios de Nova Brasilândia, no Mato Grosso; Salitre, no Ceará; Gracho Cardoso, em Sergipe; e Triunfo, no Rio Grande do Sul.
O primeiro registro da gripe aviária em uma granja comercial no Brasil ocorreu na última quinta (15/05), em Montenegro, no Rio Grande do Sul. O segundo foco no estado foi identificado em aves silvestres no Zoológico de Sapucaia do Sul.

Apesar da preocupação, Fávaro reforçou que o risco de transmissão para a população em geral é mínimo. “O maior risco é quem manuseia. Os colaboradores da granja estão isolados e em monitoramento. Fora quem manuseia é muito difícil contaminação e consumir o alimento não traz risco”, explicou.
Monitoramento
Para impedir que o vírus se espalhe, o Governo Federal colocou em prática uma série de medidas emergenciais. Em Montenegro, foram montadas cinco barreiras sanitárias e mais duas entraram em operação nesta segunda-feira. Além disso, 300 propriedades rurais e uma granja próxima ao foco inicial passaram por inspeção em um raio de até 10 quilômetros.
O ministro também demonstrou confiança na resposta brasileira ao surto. Segundo ele, o país pode recuperar o status de livre da doença em menos de um mês, desde que não surjam novos casos. Essa condição é essencial para que o país retome as exportações de carne de aves para mercados estratégicos, como a China.
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