No Brasil, aproximadamente 11% dos trabalhadores enfrentam jornadas prolongadas, com 49 horas semanais ou mais, de acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esse percentual supera países como França e Canadá, se iguala ao Reino Unido, mas ainda é inferior à média global. O levantamento, que analisou 161 nações, revelou que cerca de 17,7% dos trabalhadores ao redor do mundo estão submetidos a essas extensas jornadas.
Apesar da abrangência do estudo, os dados não incluem países como China, Japão e Alemanha. A OIT não forneceu explicações sobre a exclusão dessas nações nem sobre os anos em que os dados foram coletados em cada localidade.
Ranking Global
- Butão (61%)
- Índia (51%)
- Bangladesh (47%)
- Mauritânia (46%)
- Congo (45%)
- Burkina Faso (41%)
- Paquistão (40%)
- Emirados Árabes Unidos (39%)
- Líbano, Marrocos e Myanmar (38%)
- Lesoto e Serra Leoa (36%)
No outro extremo, países como Bulgária, Ilhas Maurício e Rússia apresentam os menores percentuais. Eles totalizam 1%, 1% e 2% da população em longas jornadas, respectivamente.
No Brasil, a carga horária média semanal é de 39 horas. Esse número é maior que o observado em países como Estados Unidos, Argentina e França, mas menor que em locais como China, Colômbia e México.
Os países que registram as maiores cargas horárias médias incluem Butão (54,4 horas), Emirados Árabes Unidos (50,9 horas), Lesoto (50,4 horas), Congo (48,6 horas) e Catar (48 horas). Em contraste, algumas das menores médias estão em Vanuatu (24,7 horas), Quiribati (27,3 horas), Micronésia e Ruanda (30,4 horas) e Somália (31,4 horas).
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