Nesta terça-feira (12/11), o Brasil foi novamente certificado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) como país livre de sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita. Desde 2022, o Brasil não tem registrado nenhum caso dessas doenças. Este é o segundo reconhecimento oficial do Brasil pela erradicação do sarampo, após o primeiro certificado em 2016. Contudo, o país perdeu essa certificação em 2018 devido ao retorno do vírus.
Com essa nova conquista, as Américas retomam o status de região livre de sarampo endêmico, conforme o Ministério da Saúde. O continente se destaca por ter sido o mais eficaz na recuperação da cobertura vacinal após os desafios impostos pela pandemia. O diretor da Opas, Jarbas Barbosa da Silva, alertou, no entanto, sobre a continuidade da vigilância, uma vez que ainda existem países onde o sarampo é endêmico.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, comemorou a certificação, enfatizando a importância da vacinação para garantir a proteção da população. “É um dos meios de proteger toda a nossa sociedade de doenças como esta, então a vacina tem que vir junto com a vacinação. Não adianta ter a tecnologia se ela não chega ao povo”, destacou.
O sarampo é uma doença viral que afeta principalmente crianças, podendo causar complicações graves como diarreia intensa, infecções de ouvido, cegueira, pneumonia e encefalite, que é a inflamação cerebral. As autoridades de saúde alertam que, com a circulação do vírus em outras partes do mundo, a vigilância precisa ser mantida.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.