Na reta final do mandato do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PSB), o Executivo enviou ao Legislativo o Projeto de Lei nº 173/2024, que “estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício financeiro de 2025”. A proposta foi rejeitada por 13 votos a 7.
Em uma sessão tensa e com as galerias cheias, os vereadores analisaram e votaram o projeto. A principal controvérsia envolvia a limitação imposta ao próximo gestor, que não poderia remanejar verbas de uma secretaria para outra, restringindo a flexibilidade no uso do orçamento.
A lei em questão estimava a receita e fixava a despesa do município para o próximo ano, permitindo remanejamento de recursos entre secretarias, criação de novas pastas e créditos adicionais de até 60% do orçamento anual, equivalente a mais de R$ 852 milhões.
Votação
Os vereadores que votaram contra o projeto foram:
- Apóstolo Jander (União)
- Carlos do Calisto (PSB)
- Chico Joia (União)
- Francisquinha do Povo (União)
- Johnson (União)
- Júnior Balreira (União)
- Mário Vicktor (União)
- Marlon Sobreira (PSB)
- Micheline Ibiapina (União)
- Raimundo Carneiro (PT)
- Socorro Brasileiro (PSB)
- Zé Vítor (União)
- Tiago Ramos (União)
Já os vereadores que votaram a favor do projeto foram:
- Ajax Cardoso (PSB)
- Aleandro Linhares (PSB)
- Camilo Motos (PSB)
- Cumpady Bôny (PSB)
- Paulo Albuquerque (PSB)
- Roque Hudson (PSB)
- Sandra Arcanjo (PSB)
Na votação, um vereador da base aliada do prefeito votou contra o projeto, causando decepção ao gestor. Já o vereador Rogério Arruda (, deixou a sessão antes da votação, não registrando seu voto.
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