Faltando oito meses para as eleições municipais, a disputa pelo comando da Capital cearense e as articulações partidárias visando a sucessão municipal esquentam a pauta política. Na semana passada o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), em entrevista ao O Povo, voltou a analisar os rumos do Partido dos Trabalhadores na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. Segundo Camilo, o “nome” escolhido pelo PT “não pode ser só de um partido”, deve representar os demais partidos que atualmente estão na base de sustentação do governador Elmano de Freitas e ainda os que estão juntos com a sigla a nível nacional, apoiando o presidente Lula.
Antes, no evento de filiação do senador Cid Gomes ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), Camilo Santana, havia declarado, em entrevista coletiva, que ninguém seria “dono” do PT e nem de candidatura. “Tudo será discutido de forma democrática, no debate”, assegurou Camilo.
Na ocasião o ministro, apontado pelo presidente Lula como “a maior liderança no Nordeste atualmente”, afirmou que a definição da escolha da candidatura à Prefeitura de Fortaleza deve ser discutida internamente pelo PT e também com os aliados.
“Ninguém constrói eleição sozinho. É preciso ouvir a base do governador Elmano e a base do presidente Lula”, ressaltou.
Atualmente cinco nomes do Partido dos Trabalhadores estão colocados à mesa como pré-candidatos na disputa eleitoral: O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão, a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, os deputados Larissa Gaspar e Guilherme Landim e o ex-deputado Artur Bruno.