Camilo Santana, ministro da Educação e filiado ao PT, afirmou que o partido e o governo devem fazer uma reflexão “com humildade e tranquilidade”, principalmente no Sudeste. Ele acredita que é crucial entender as razões pelas quais uma parcela significativa da população, especialmente os beneficiários das políticas sociais, tem se distanciado do partido. Segundo Camilo, o PT precisa investigar as novas prioridades e sentimentos da população para se adaptar às mudanças no cenário político e melhorar sua comunicação com o eleitorado.
Em uma entrevista ao jornal O Globo, Camilo também sugeriu que o partido precisa passar por um processo de renovação interna. Segundo ele, as circunstâncias variam a cada estado e nas capitais há uma maior autonomia em relação ao Estado e aos programas públicos.
Ao comentar sobre a vitória de seu aliado Evandro Leitão, eleito prefeito de Fortaleza, o ministro atribuiu esse resultado ao trabalho do Ceará nas áreas de educação e economia. O ex-governador destacou que esse modelo pode servir de exemplo para outras regiões.
Questionado sobre a estratégia para as eleições de 2026, Camilo defendeu a ideia de “unir e agregar” dentro do PT, frisando que a discussão sobre o futuro do partido deve ser conduzida com respeito à hierarquia. “O partido não é do Nordeste, é do Brasil. E, repito: caberá a discussão, sob a liderança da nossa presidente (Gleisi). E sempre respeitando o nosso maior líder, que é o presidente Lula”, explicou.
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