Durante a coletiva de imprensa do prêmio “Escola Nota 10”, o ministro da Educação, Camilo Santana, respondeu a questionamentos de opositores sobre obras inacabadas no setor educacional, enfatizando os esforços do atual governo para resolver problemas herdados da gestão anterior.
Segundo o ministro, os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro deixaram um passivo de aproximadamente 5.800 obras inacabadas apenas na educação básica em todo o país. Camilo relembrou que, enquanto era governador do Ceará, precisou inclusive recorrer à Justiça para garantir o repasse de recursos devidos pelo Ministério da Educação ao estado.
“Estamos agora corrigindo os erros do passado. Entregando obras que estavam paralisadas há 10, 6 ou até 4 anos por pura incompetência do governo anterior”, afirmou. Um dos exemplos citados por Camilo foi a entrega da única creche do município de Bagri, na Ilha de Marajó, no Pará. Segundo ele, a obra estava parada há uma década e só agora foi concluída e entregue à população.
O ministro ressaltou ainda que 192 obras estão sendo entregues apenas naquela região, como parte do esforço nacional de retomada. No Ceará, não é diferente. “Aqui também estamos entregando escolas e creches que ficaram abandonadas na gestão passada”, pontuou.
Camilo Santana reforçou a importância de transparência e responsabilidade na política pública, lembrando que a oposição tem o papel legítimo de fiscalizar e criticar, mas que é preciso agir com verdade e compromisso com a população.
“Quero deixar claro: as obras que estavam paralisadas estão sendo retomadas por este governo, em parceria com o governador Elmano de Freitas e com os prefeitos e prefeitas dos municípios cearenses”, concluiu o ministro.
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