Apesar dos avanços no enfrentamento ao câncer ginecológico, anualmente, cerca de 30 mil mulheres brasileiras recebem o diagnóstico de algum tipo da doença. A maioria dos casos inclui tumores no colo do útero, ovário, corpo do útero, vagina e vulva, conforme dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Entre as estratégias mais eficazes na prevenção, a vacinação contra o HPV se destaca. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é vacinar 90% da população-alvo, realizar exames preventivos em 70% das mulheres e garantir o tratamento adequado para 90% dos casos identificados de forma precoce.

Outra preocupação crescente é a relação entre doenças crônicas, como obesidade e diabetes, e o aumento dos casos de câncer de endométrio. Nesse sentido, a medicina de precisão tem se destacado em três frentes.
- Terapias-alvo focadas em mutações genéticas específicas dos tumores, permitindo tratamentos mais personalizados;
- Cirurgias minimamente invasivas, como a robótica e a laparoscopia, que reduzem riscos e aceleram a recuperação;
- Imunoterapia, que usa o próprio sistema imunológico da paciente para combater as células do câncer, com menos efeitos colaterais em relação à quimioterapia tradicional.
Esses avanços também têm ampliado as possibilidades para mulheres que desejam preservar a fertilidade mesmo após o diagnóstico. Inclusive, muitas pacientes já estão aderindo ao congelamento de óvulos, embriões e até tecido ovariano.
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