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Capitão Wagner nega aproximação entre União Brasil e PT no Ceará

O presidente estadual do União Brasil, Capitão Wagner, negou qualquer possibilidade de aliança entre o partido e o PT no Ceará. Em nota, o ex-deputado federal afirmou que a legenda segue atuando na oposição, tanto no âmbito estadual quanto federal, com respaldo da direção nacional.

“Tenho mantido contato frequente com o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda — inclusive nos falamos nesta terça-feira —, que reafirmou de forma clara e inequívoca: o União Brasil segue na posição de oposição. Esse é também o entendimento da Federação União Progressista, da qual o partido faz parte”, declarou Wagner.

A manifestação ocorre após declarações recentes do governador Elmano de Freitas (PT) e movimentações do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), que indicaram possibilidade de diálogo com setores do União Brasil. Elmano chegou a citar conversas com integrantes da sigla, reconhecendo que o partido possui lideranças com diferentes posicionamentos políticos.

Capitão Wagner reforçou que o partido continuará exercendo papel de fiscalização ao atual governo e destacou os princípios que devem nortear a atuação da legenda: “Defendemos uma gestão pública eficiente, transparente e comprometida com os principais desafios da população, como a segurança, a saúde e o combate à desigualdade”.

Um dos nomes cotados para representar a oposição ao Governo do Estado em 2026 é o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que deve se filiar ao União Brasil em julho, após anunciar sua saída do PDT.

Elmano sinaliza aliança com alguns partidos para 2026

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), afirmou considerar “natural” a decisão do PDT de integrar a base da sua gestão. A declaração foi dada nesta segunda-feira (16), durante o Seminário dos Gestores Públicos, em Fortaleza, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e do prefeito Evandro Leitão (PT).

“Elmano destacou o histórico progressista do PDT e defendeu o diálogo com partidos que queiram contribuir com o governo. Segundo ele, é legítimo que o partido retome a aliança com o campo político do qual sempre fez parte.”

A movimentação ocorre em meio à saída de Roberto Cláudio do PDT, prevista para julho, com destino ao União Brasil. A mudança abriu espaço para uma reaproximação entre pedetistas e petistas no Ceará.

O presidente estadual do PDT, André Figueiredo, também presente no evento, confirmou que a legenda deve compor a base governista, após convite formal de Elmano. Para ele, a saída de lideranças ligadas a campos ideológicos distintos já era esperada.

O governador mencionou ainda conversas com lideranças do União Brasil, reconhecendo divergências internas dentro da sigla, que possui parlamentares tanto na oposição quanto na base governista.

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