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Caravana conecta saberes amazônicos e ciência rumo à COP-30

Foto: Reprodução

A expedição fluvial IARAÇU, promovida pelo programa FEFAccion – Mudanças Climáticas e Adaptação na Amazônia e coordenada pelo Centro Francês de Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento Internacional (Cirad) e pelo Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), reunirá instituições brasileiras e francesas em uma jornada pelos rios amazônicos até a COP30, em Belém.

A proposta é realizar uma travessia simbólica e prática: navegar pela Amazônia para levar à conferência mundial sobre o clima as experiências, saberes e desafios vividos por comunidades ribeirinhas, povos indígenas e pesquisadores que enfrentam, no cotidiano, os efeitos das mudanças climáticas.

A caravana representa o fortalecimento da cooperação entre Brasil e França na busca por soluções sustentáveis baseadas em ciência, solidariedade e intercâmbio cultural.

Um barco de ciência, cultura e escuta

Foto: Reprodução

Durante o percurso, a IARAÇU transformará os rios amazônicos em um grande laboratório vivo. Oficinas, exposições, debates e atividades educativas itinerantes abordarão temas como resiliência climática, gestão das águas, biodiversidade e justiça ambiental. Em cada parada, serão realizados encontros com lideranças locais, educadores e jovens, promovendo trocas sobre saberes tradicionais e formas de adaptação às transformações do clima.

Entre as ações da jornada está o programa Seca em Jogo, que propõe reflexões sobre o uso consciente da água e estratégias de gestão sustentável dos recursos hídricos.

Da Amazônia para o mundo

Com um diário de bordo colaborativo e ampla cobertura nas redes sociais, a caravana produzirá conteúdos científicos e culturais que serão apresentados durante a COP30, em diferentes espaços da conferência. A iniciativa pretende valorizar o protagonismo das comunidades amazônicas e aproximar ciência, diplomacia e participação social.

Mais do que uma viagem fluvial, a IARAÇU carrega uma mensagem que ecoa para além dos rios: as soluções para a crise climática precisam nascer também dos territórios e das pessoas que vivem e cuidam deles.

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