Representantes dos clubes Fortaleza e Ceará, juntamente com a Federação Cearense de Futebol (FCF), participaram de uma reunião nesta quarta-feira (26) na sede da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice). O encontro teve como objetivo alinhar os procedimentos para a implantação do programa Estádio Seguro, que vai restringir o acesso à Arena Castelão ao reconhecimento facial dos torcedores.
Estiveram presentes o presidente da Etice, Francisco Barbosa, o secretário de Esportes do Estado, Rogério Pinheiro, além de diretores e técnicos responsáveis pela implementação do sistema. A previsão é que a tecnologia entre em funcionamento a partir das finais do Campeonato Cearense, em 15 de março.
Cadastramento obrigatório e implementação gradual
Um dos principais pontos discutidos foi o processo de cadastramento dos torcedores, que poderá ser feito por meio dos sistemas dos clubes ou por um site a ser disponibilizado pelo Governo do Estado. Para garantir a eficiência do sistema, a foto cadastrada deverá ser nítida e sem acessórios, como bonés, chapéus ou óculos escuros.
Segundo as autoridades envolvidas, a implementação será feita de forma gradual e híbrida, garantindo um período de adaptação para os torcedores.
Segurança e benefícios do novo sistema
O presidente da Etice, Francisco Barbosa, destacou a importância da participação de todos os setores no processo. “A reunião faz parte de um esforço determinado pelo governador Elmano de Freitas, envolvendo clubes, torcedores e o governo. Após o cadastro, o acesso ao Castelão será garantido para qualquer evento. Quando o sistema estiver plenamente implantado, quem não estiver cadastrado não poderá comprar ingresso”, explicou.
Já o secretário de Esportes, Rogério Pinheiro, reforçou os benefícios do reconhecimento facial para a segurança do público. “As imagens serão armazenadas em um banco de dados. Caso algum indivíduo possua registros criminais, ele será identificado imediatamente. Isso representa um grande avanço para a segurança dos torcedores”, afirmou.
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