A produção industrial do Ceará recuou 1,5% em agosto de 2025 na variação mensal, segundo a PIM-PF/Regional do IBGE divulgada em 10 de outubro. O desempenho contrasta com o crescimento de 0,8% do total nacional no mesmo período e mantém o setor local em queda acumulada no ano, agora em -1,2%. Na comparação com agosto de 2024, a indústria cearense diminuiu 5,5%. Em 12 meses, entretanto, ainda há uma leve elevação de 0,3%, refletindo uma base fragilizada e oscilações ao longo do ano.
No recorte por unidades da federação, o resultado cearense esteve entre os piores do mês, acompanhado por Amazonas (-7,4%), Pernambuco (-3,5%), Rio de Janeiro (-1,9%), Santa Catarina (-1,8%) e Minas Gerais (-0,2%). Do lado positivo, destacaram-se Pará (+5,4%), Bahia (+4,9%) e Paraná (+4,2%), seguidos por Rio Grande do Sul (+2,9%), Mato Grosso (+1,4%), Goiás (+1,4%), a Região Nordeste (+1,0%), São Paulo (+0,8%) e Espírito Santo (+0,4%).
A média móvel trimestral indica perda de ritmo no Estado: o Ceará apontou queda de 1,0% no trimestre encerrado em agosto em relação ao período imediatamente anterior. Foi uma das principais reduções, ao lado de Amazonas (-2,2%), Mato Grosso (-1,1%) e Espírito Santo (-1,0%). No outro extremo, Rio Grande do Sul (+1,4%), Bahia (+1,4%), Paraná (+1,0%) e a Região Nordeste (+0,9%) demonstraram retomada mais consistente.
No confronto interanual, a fotografia nacional também é de fragilidade: o setor industrial do país retraiu 0,7% frente a agosto de 2024, com quedas em 9 dos 18 locais pesquisados. As reduções mais acentuadas ocorreram no Mato Grosso (-12,8%), Maranhão (-11,4%) e Amazonas (-9,3%).
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