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Ceará alcança recordes de açudes cheios e aporte hídrico histórico

A quadra chuvosa de 2024 registrou, até o momento, um aporte de 8,05 bilhões de metros cúbicos aos reservatórios cearenses monitorados pela Cogerh. Esse volume já ultrapassou o total acumulado durante todo o ano de 2023, representando um marco importante para o estado. Os números positivos contribuíram para a marca de 72 açudes sangrando, o melhor resultado desde 2009.

Na última segunda-feira (30), o açude Pau Preto, localizado no município de Potengi, na bacia do Alto Jaguaribe, alcançou sua capacidade máxima, somando-se aos demais reservatórios que atingiram o mesmo patamar. No total, o volume acumulado nos reservatórios do estado atinge 56,3% da capacidade total. Além disso, 10 açudes já estão com mais de 90% de sua capacidade.

Entretanto, 18 reservatórios ainda estão abaixo dos 30% de sua capacidade total, evidenciando os desafios enfrentados especialmente nas regiões de clima semiárido. Tércio Tavares, diretor de Operações da Cogerh, enfatizou a irregularidade das chuvas nessa região, destacando que o cenário na bacia hidrográfica dos Sertões de Crateús permanece desafiador, com menos de 25% de sua capacidade hídrica acumulada.

Apesar dos desafios, a situação hídrica do estado é considerada confortável, com diversas regiões apresentando volumes acima de 70% de sua capacidade. O destaque vai para as regiões do Baixo Jaguaribe e Litoral, que registram 100% de seu armazenamento.

O mês de maio se inicia com um aporte hídrico significativo, refletindo a boa performance das chuvas no estado. Com 8,05 bilhões de metros cúbicos, esse volume não era alcançado desde 2009. Atualmente, o Ceará possui 56,30% de sua capacidade de reserva, um número considerado confortável. Dos 157 açudes monitorados, 72 já atingiram sua capacidade máxima e outros 10 estão acima de 90%. A região do Curu, por exemplo, recebeu uma recuperação expressiva, saindo de 26% para 66% de sua capacidade total de reservas hídricas acumuladas desde o início deste ano.

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