O levantamento de 2024 da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que 147 quilômetros de rodovias no Ceará foram classificados no pior nível de qualidade: péssimo. Este número representa 3,9% dos 3.772 quilômetros analisados no estado. As regiões de Sobral e Jaguaribe foram destaques negativos na avaliação.
Na BR-403, entre Sobral e Cariré, e na BR-226, atravessando Jaguaribe e Pereiro, estão os trechos mais críticos. A situação geral não é muito melhor para outras rodovias. Enquanto apenas 48 quilômetros das estradas cearenses receberam classificação ótima, 609 quilômetros (16,1%) foram avaliados como ruins.
Na BR-122, que cruza Ocara, Ibaretama e Quixadá, está concentrado o maior trecho em condição ruim. Já na Região Metropolitana de Fortaleza, a CE-060, passando por cidades como Maracanaú e Redenção, também apresenta problemas. Outros trechos críticos incluem rodovias como a BR-226, CE-183 e BR-402, afetando municípios como Pedra Branca, Santa Quitéria e Santana do Acaraú.
A maior parte da malha rodoviária cearense (47,5%) está em situação regular, conforme a análise da CNT. Entretanto, o estudo identificou 203 pontos críticos no estado, que equivalem a 8,2% do total do país. Esses pontos incluem barreiras caídas, pontes estreitas ou danificadas, erosões, buracos profundos e interdições de vias.
Características Específicas
- Pavimento: 8,7% das rodovias estão em condição péssima, enquanto apenas 20,8% foram classificadas como ótimas.
- Sinalização: 3% das vias não possuem faixa central e 6% carecem de faixas laterais.
- Geometria: Apenas 18,3% receberam avaliação ótima, enquanto 12,3% foram consideradas péssimas.
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