A Notícia do Ceará
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Ceará apresenta crescimento no crédito com garantia de imóvel

Um crescimento na adesão ao crédito com garantia de imóvel foi registrado no Ceará. Nos primeiros seis meses do ano, apenas o banco Santander movimentou R$ 54,4 milhões na região, um salto de 25% na carteira do produto Use Casa. No total, a produção de crédito na área cresceu 42%, chegando a R$ 268,2 milhões. O ticket médio das operações é de R$ 246,5 mil, indicando a busca crescente por essa modalidade de financiamento, muito utilizada para investir em reformas, negócios ou quitar dívidas.

Esse tipo de crédito, conhecido como home equity, tem se popularizado no Brasil, principalmente devido às suas condições mais atrativas. Com isso, é possível conseguir até 60% do valor do imóvel ou terreno como empréstimo, com taxas de juros a partir de 1,05% ao mês e prazos de até 240 meses para pagamento. No entanto, o diretor de Negócios Imobiliários do Santander, Sandro Gamba, ressalta a importância de planejamento. “É essencial que o crédito seja tomado de forma consciente, com planejamento financeiro e uma avaliação criteriosa dos custos mensais e da real necessidade do recurso”, aconselha.

Ceará apresenta crescimento no crédito com garantia de imóvel
Foto: Reprodução

No cenário nacional, o primeiro semestre de 2024 trouxe um aumento para essa linha de crédito, registrando um crescimento de 41% em relação ao mesmo período no ano passado. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou que o total movimentado no país alcançou R$ 4,6 bilhões.

Com a aprovação do Marco Legal das Garantias (Lei 17.711/23) no ano passado, o acesso ao crédito imobiliário se tornou ainda mais facilitado. A nova legislação permite que um imóvel quitado seja usado como garantia em diversas operações de crédito, trazendo mais flexibilidade para os tomadores.

“A Lei do Marco das Garantias trouxe mais flexibilidade ao tomador de crédito, permitindo que os bancos ofereçam condições mais acessíveis, especialmente em um momento de taxas de juros mais altas”, explicou.

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