De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), até o mês de julho, o Ceará registrou 96 casos confirmados de Febre Oropouche, representando um aumento quando comparado com o fim de junho, quando apenas cinco casos foram catalogados no Estado.
Até o momento, todos os casos foram registrados na região do Maciço de Baturité, mais precisamente nos municípios de Mulungu, Pacoti, Aratuba, Redenção e Palmácia, sendo a maioria de residentes ou frequentadores da zona rural de todas estas cidades.
A Sesa explica que a região de serra facilita a circulação do mosquito Culicoides paraensis, um dos vetores da doença. Sabendo de tudo isso, a Secretaria mandou equipes às cidades com pessoas diagnosticadas com a Febre Oropouche, com o objetivo de investigar os casos. Após análise, foi constatado sintomas leves, sem agravamento do quadro clínico.
Aqueles que contrariam a doença dizem que os principais sintomas são febre, dor muscular, dor de cabeça, dor nas costas e náuseas. A doença é muito semelhante à dengue e à chikungunya, portanto, o recomendado é, em em caso de suspeita, procurar tendimento médico. Além disso, a Sesa recomenda que os profissionais de Saúde solicitem o exame RT-PCR ainda nos primeiros cinco dias de sintomas dos pacientes, período que há uma maior viral, colaborando na identificação dos casos da doença.
Em todo o Brasil, mais de 7 mil casos da Febre Oropouche já foram catalogados. Não só os casos no Estado, mas em todo o País estão servindo como alerta para as autoridades de saúde sobre o risco da doença.
Até então, em todo o território nacional a faixa etária dos casos é de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos. Já em relação ao sexo, a maioria dos registros são homens, com 51,8% (3.611/6.973) dos casos.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC