O Ceará manteve a geração de postos de trabalho em fevereiro e registrou o segundo mês de saldo positivo, com um crescimento de 3.897 empregos com carteira assinada. Os números são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com o resultado, o Ceará se mantém como o segundo maior gerador de postos de trabalho no Nordeste, atrás da Bahia (6.249).
O nível de emprego formal variou positivamente em 0,29% no Ceará e atingiu o total de 1.358.631 pessoas com carteira assinada em fevereiro de 2024. O balanço do Novo Caged é proveniente da relação entre o número de contratações com carteira assinada (48.488) e demissões (44.591).
“Estamos confiantes que 2024 será um ano ainda melhor, considerando os investimentos públicos, a exemplo das iniciativas dos governos estadual e federal, e da confiança do setor privado, que tem mantido o nível de investimentos e a expansão dos seus negócios. Além disso, em consonância com os períodos anteriores, o setor de serviços se destaca como o maior gerador das vagas no mês de fevereiro”, ressalta o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, que acompanhou a divulgação dos dados em Brasília.
Os números foram puxados principalmente pelo setor de serviços (3.286) e construção civil (1.089), cujo somatório foi superior aos desligamentos registrados pela indústria (-399), agropecuária (-45) e comércio (-34). Nesse contexto, ressalta-se o resultado alcançado pelo segmento da Educação, que registrou um saldo de 1.838 novos postos de trabalho.
Com relação ao perfil dos trabalhadores, o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Ângelo, revela que, considerando o saldo de empregos no período, “as vagas foram preenchidas no mesmo patamar entre as mulheres (1.982) e os homens (1.914). Além disso, destaca-se a contratação dos profissionais com idade entre 18 e 39 anos (3.519) com ensino médio completo (2.358)”.