Um estudo realizado por meio de um convênio entre a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Centro de Treinamento e Desenvolvimento (Cetrede), revelou que o Ceará Credi aumentou em 40,22% o nível médio da renda dos clientes em Fortaleza e Região Metropolitana. O programa tem sido fundamental para a manutenção e geração de renda de pequenos negócios na região.
De acordo com o estudo, coordenado por Deoclécio Castro, doutorando em Economia e vice-coordenador da pesquisa, 57% dos entrevistados avançaram em pelo menos uma faixa de renda. Isso significa que os beneficiários experimentaram um aumento financeiro, passando a ganhar até R$ 1.000 ou elevando sua renda de R$ 1.000 para R$ 1.000 a R$ 2.000, e assim por diante. A pesquisa considerou seis faixas ou classes de renda, abrangendo desde indivíduos sem renda até empreendedores com até cinco salários mínimos.
Além do impacto na renda, o estudo também identificou resultados positivos em relação à geração de empregos. A cada 100 empréstimos concedidos pelo programa, foram criados 16 postos de trabalho, sendo que metade desses empregos foram formais, com carteira assinada.
