O Ceará está em estado de atenção diante do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo o mais recente Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estado apresenta tendência de crescimento nas hospitalizações por SRAG, tanto no curto quanto no longo prazo.
O levantamento, que corresponde à Semana Epidemiológica 19 (de 4 a 10 de maio), mostra um avanço dos casos de influenza A em várias regiões do Brasil. Ao todo, 15 estados registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para a síndrome, com tendência de alta prolongada. São eles: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Até o momento, neste ano, o país já contabiliza 56.749 casos de SRAG. Desses, 46,5% (26.415) tiveram confirmação laboratorial de algum vírus respiratório, enquanto 38,5% (21.863) testaram negativo. Outros 4.916 casos (8,7%) ainda aguardam resultado de exames.
O boletim também destaca um dado sobre a mortalidade. Entre os idosos, a influenza A lidera como causa de morte por SRAG, seguida pela Covid-19. Já entre as crianças pequenas, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal responsável, seguido pelo rinovírus e pela própria influenza A. Segundo o documento, a mortalidade por SRAG nas crianças pequenas se aproxima daquela observada nos idosos.
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