Segundo levantamento do Centro Internacional de Negócios do Ceará (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), as exportações do Ceará sofreram uma queda de 33,8% durante o 1º quadrimestre de 2024, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
A pesquisa detalha que durante os quatro primeiros meses deste ano, o Estado lucrou com exportações o equivalente de US$ 408,6 bilhões, enquanto em 2023 teve o valor de US$ 623 bilhões. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, o Estado exportou, respectivamente, 46,2% e 42,3% menos em relação a mesma época do ano anterior. Enquanto em março e abril, a redução foi de 19,1% e 17,4%.
O setor siderúrgico foi o que mais sofreu uma queda no número de produtos exportados, no qual ferro e aço registraram uma redução de 64,1% durante o primeiro quadrimestre do ano. Além disso, também houve uma diminuição de 26,5% em itens vindos da indústria calçadista, ficando na frente de produtos da fruticultura, no que inclui cítricos e melões, que sofreu uma de 12,5%.
De outra forma, combustíveis, óleos e ceras minerais passaram por uma alta de 81,1%. O mesmo também ocorreu em produtos como óleos animais e vegetais que atingiram um aumento de 49%, fora os pescados que registrou 48,4% de aumento nas exportações.
O Ceará segue exportando principalmente para os Estados Unidos, mesmo sofrendo uma queda de 59,1%, tendo um volume de exportação de US$ 125,8 milhões durante o primeiro quadrimestre de 2024. Já o segundo país que mais recebe exportações do Estado é a Coreia do Sul, que neste período teve um aumento de 2.070,7%, passando a ter um quantidade comercializada em US$ 33,3 milhões. Enquanto o terceiro local que mais importa produtos do Ceará é a Holanda, que sofreu uma diminuição de 6,2%, e comercializa no valor de US$ 24,4 milhões.
Contudo, revisando os dez principais mercados que o Estado faz exportações, a principal redução foi o México, que teve 75% menos compras durante os primeiros quatro meses de 2024. Isso fez com que o país norte-americano caísse para a quarta posição entre aqueles que mais importam produtos do Ceará.
Apesar de ter sofrido uma queda de 63,1% no primeiro quadrimestre do ano, São Gonçalo do Amarante continua sendo o município que mais comercializa com o exterior, tendo US$ 120,3 milhões em produtos exportados. Enquanto isso, Fortaleza saiu da terceira posição do ranking para a segunda colocação, visto que teve um aumento em 11,8% e vendeu US$ 55,9 milhões, fazendo com que superasse Sobral. que teve uma retração de 10,8%.
Já em relação as importações cearenses, durante o primeiro quadrimestre deste ano, houve uma queda de 1,8%, que teve uma quantidade comprada em aproximadamente de US$ 976,1 milhões. Sendo combustíveis, óleos e ceras minerais os produtos mais comprados pelo Estado neste período, no qual, mesmo sofrendo uma retração de 4,7%, movimentou US$ 266,2 milhões.
Os países que o Ceará faz mais importações são a China e os Estados Unidos, que, respectivamente, tiveram US$ 39,1 6 milhões e US$ 149 milhões em produtos importados. A capital cearense é o município que mais importa, seguida por São Gonçalo do Amarante.
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