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Ceará impulsiona educação com o Programa Mais Ciência na Escola

O Governo do Ceará formalizou sua adesão ao programa federal Mais Ciência na Escola. A iniciativa, que visa promover a democratização do conhecimento científico no país, é uma ação conjunta entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Educação (MEC).

O projeto nacional tem como meta alcançar até duas mil escolas em todo o Brasil, com um investimento total de R$ 200 milhões. Para o estado do Ceará, a contribuição inicial será de R$ 7,5 milhões.

O Mais Ciência na Escola tem como objetivo principal expandir o letramento digital e a educação científica nas escolas, com a criação de laboratórios maker, que são voltados para a ciência prática. Esse processo será acompanhado por planos de atividades, capacitação para os professores e bolsas destinadas tanto para docentes quanto para estudantes que irão auxiliar na execução do projeto.

Ceará impulsiona educação com o Programa Mais Ciência na Escola
Foto: Helene Santos / Casa Civil

Além disso, o programa buscará estreitar a colaboração entre escolas e instituições científicas, de tecnologia e inovação, promovendo ações de extensão. As 75 escolas selecionadas no Ceará estão distribuídas por 15 municípios: Fortaleza, Horizonte, Maracanaú, Itaitinga, Quixadá, Quixeramobim, Juazeiro do Norte, Solonópole, Ibicuitinga, Redenção, Mauriti, Maranguape, Baturité, Limoeiro do Norte e Ipaporanga.

Do total de unidades, 58 são municipais e 17 estaduais. Cada uma delas será responsável pela aplicação dos planos de atividades com o auxílio de 75 professores, que receberão bolsas, além de 750 estudantes que também terão bolsas para atuar como monitores no processo.

Os critérios para a escolha das escolas levaram em consideração o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), priorizando aquelas com menores índices. Também foi levado em conta a conexão estratégica com programas como o Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) e o Ciência é 10.

A primeira fase do programa no Ceará foi idealizada pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) com o apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e o MCTI. Nesse sentido, há planos para uma segunda fase, que será conduzida pela Universidade Federal do Ceará, e uma terceira fase com o Instituto Federal do Ceará (IFCE).

O projeto desenvolvido pela Uece é intitulado “Lixo: Problema Global, Soluções Locais”, que propõe a transformação de resíduos eletrônicos em ferramentas educativas. Este projeto beneficiará alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com um foco em práticas sustentáveis. O trabalho será realizado ao longo de dois anos. Além disso, um edital será lançado para selecionar as bolsas destinadas a 50% das alunas e 75 professores para cada uma das 75 escolas participantes.

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