Um caso suspeito de gripe aviária está sendo investigado em uma propriedade rural de subsistência no município de Salitre, região do Cariri, Ceará. A informação consta no mapa atualizado diariamente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e está sendo monitorada pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri).
A propriedade investigada não é uma granja comercial, mas uma criação de fundo de quintal voltada para subsistência. Amostras já foram coletadas e enviadas para análise em laboratório oficial do Ministério da Agricultura, localizado em São Paulo. Os resultados ainda não foram divulgados.
Até o momento, o Ceará não tem casos confirmados da doença. A Adagri reforça a intensificação das ações de vigilância e combate à gripe aviária tanto em granjas comerciais quanto em criações de subsistência, alertando criadores a adotarem medidas rigorosas para evitar a entrada do vírus em suas propriedades.
O órgão estadual explica que os exames buscam identificar o vírus da influenza aviária e da doença de Newcastle, outra infecção que acomete aves e pode ser confundida com a gripe aviária.
Desde o decreto de emergência nacional para a gripe aviária, em 2023, o Ceará já realizou 22 atendimentos a notificações suspeitas, das quais 13 foram investigadas com coleta de material, nenhuma confirmou a doença até agora.
No Brasil, a primeira confirmação da gripe aviária ocorreu em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, o que levou à suspensão das exportações brasileiras de frango para diversos países, incluindo China, União Europeia e Japão.
O Ministério da Agricultura garante que não há risco para consumo de carne ou ovos provenientes das regiões afetadas.
