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Ceará reduz taxa de desemprego e chega a 7,5%

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), taxa de desemprego no Ceará passou por uma redução durante o trimestre de 2024, chegando a 7,5%. Essa valor é referente aos meses de abril, maio e junho, no qual  293 mil cearenses em idade ativa estavam sem trabalho durante o período analisado.

Comparado ao primeiro trimestre de 2024, essa porcentagem mostra uma melhora, visto que anteriormente estava em 8,6%, ou seja, passando por uma redução de 1,1%. Essa valor expõe um cenário de recuperação do mercado de trabalho no território cearense, quando 45 mil pessoas estavam desempregadas.

Além da diminuição na taxa de desocupação, a PNAD também revelou que o rendimento médio do trabalhador cearense no segundo trimestre de 2024 foi de R$ 2.164. Embora a queda na desocupação seja um indicativo positivo, o relatório do IBGE destaca que a informalidade ainda é uma realidade predominante no estado. Mais da metade dos 3,6 milhões de cearenses ocupados trabalham de maneira informal, totalizando cerca de 1,9 milhões de pessoas, o que corresponde a 53% da força de trabalho empregada.

A redução da taxa de desocupação no Ceará segue uma tendência observada em boa parte do país. Segundo o IBGE, 15 das 27 unidades federativas registraram diminuição na desocupação no mesmo período. Esse movimento é reflexo de um aquecimento no mercado de trabalho brasileiro, que começa a dar sinais de recuperação após períodos de instabilidade econômica.

Apesar dos avanços, a alta taxa de informalidade no estado ainda é um desafio a ser enfrentado. A informalidade não só impacta a segurança econômica dos trabalhadores, mas também limita o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas, ressaltando a necessidade de políticas públicas que promovam a formalização e o desenvolvimento de empregos de qualidade.

Esses números refletem a complexidade do mercado de trabalho cearense, onde a queda na desocupação é um passo importante, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir que todos os trabalhadores tenham acesso a empregos dignos e formais.

 

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