Mesmo após mais de um mês do término da quadra chuvosa deste ano, o Ceará continua com 24 açudes com capacidade máxima, conforme dados atualizados nesta quarta-feira (03/07). O desempenho deste ano é considerado o segundo melhor para o período desde 2014, de acordo com informações do Portal Hidrológico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
No auge das chuvas, em maio, o número de reservatórios acima do nível de sangria chegou a 49. Apesar da diminuição, 52 dos 157 açudes cearenses ainda mantêm um volume superior a 90% da capacidade total.
Confira os reservatórios que estão sangrando:
Acaraú Mirim (Massapê) | São José I (Boa Viagem) | Itapajé (Itapajé) | Acarape do Meio (Redenção) | Pacajus (Chorozinho) |
Arrebita (Forquilha) | Umari (Madalena) | Mundaú (Uruburetama) | Aracoiaba (Aracoiaba) | Pesqueiro (Capistrano) |
Jenipapo (Meruoca) | Diamante (Coreaú) | Poço Verde (Itapipoca) | Germinal (Pacoti) | Sítios Novos (Caucaia) |
Fogareiro (Quixeramobim) | Tucunduba (Senador Sá) | Quandú (Itapipoca) | Itapebussu (Maranguape) | Tijuquinha (Baturité) |
Quixeramobim (Quixeramobim) | Frios (Umirim) | Ema (Iracema) | Malcozinhado (Cascavel) |
Os dados do Portal Hidrológico revelam que o Ceará registrou o menor número de açudes com menos de 30% da capacidade nos últimos 10 anos em junho. Dessa forma, são 21 reservatórios nessa condição.
Entre os açudes com situações mais desafiadoras neste início de julho estão o Favelas, Barra Velha e Madeiro, que operam com apenas 1,1%, 1,5% e 3,59% da capacidade, respectivamente. Por outro lado, o Castanhão, um dos maiores do estado, alcançou 35,67% de seu volume total. Isso significa o maior índice desde agosto de 2014.
O açude Orós, segundo maior do estado, apresenta 73,39% de sua capacidade máxima. O número representa o melhor resultado desde agosto de 2012, fortalecendo as reservas hídricas da região Centro Sul do Ceará.
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