
Em 2025, as vendas de automóveis e comerciais leves no Ceará cresceu 11,54%, considerando janeiro a maio deste ano. As informações são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O número de automóveis atingiu 15.191 unidades, enquanto comerciais leves apresentaram 3.905 no período.
Outro importante destaque foi a venda de motos. Os modelos atingiram 40.990 unidades comercializadas no Ceará em 2025, um crescimento de 34,82% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Considerando todos os segmentos listados pela Fenabrave, incluindo caminhões, ônibus e implementos rodoviários, a alta foi de 26,57%.
No cenário nacional, foram emplacadas 1.930.130 unidades, representando um crescimento de quase 8% entre janeiro e maio deste ano, em relação a igual período de 2024. Vale ressaltar que na comparação dos cinco primeiros meses de 2024 e 2025, os números de dias úteis foram, respectivamente, de 105 dias X 102 dias.
Em maio de 2025, tivemos 21 dias úteis, contra 20 dias úteis em abril. Em maio de 2024, foram 22 dias úteis. “O fato de termos tido volume de dias úteis maior em 2024, na mesma base comparativa com 2025, mostra que estamos em um movimento positivo. Mas alguns fatores estão preocupando e podem comprometer as projeções da Fenabrave, ao longo deste ano”, afirma Arcelio Junior, presidente da Fenabrave.
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Somente no mês de maio, o setor cresceu 6,76% sobre abril e 16,48% na comparação com o mesmo mês de 2024. Os destaques do mês foram os segmentos de motocicletas, que registraram alta de 17,55% sobre maio de 2024, e automóveis e comerciais leves, com crescimento de 17,05% no mesmo comparativo.
Caminhões, por outro lado, apresentaram retração de 5,01%, assim como implementos rodoviários, que acumularam redução de 13,12% em igual período. “O desempenho do mercado automotivo, em maio, foi positivo, mesmo diante de um cenário macroeconômico nacional desafiador, que trouxe alta das taxas de juros e aumento do IOF”, avalia o executivo.
“Há dados positivos, como o crescimento do PIB no primeiro trimestre, atrelado ao agronegócio, e a desaceleração da inflação. No entanto, a elevação da taxa Selic, para 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas, assim como a recém anunciada elevação do IOF devem impactar negativamente, encarecendo o crédito automotivo para os próximos meses”, conclui Arcelio Junior.
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