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Ceará registra queda nas mortes violentas e aumento nas prisões por homicídios e crime organizado

Os cinco primeiros meses de 2025 registraram avanços significativos no combate à criminalidade no Ceará. Dados divulgados nesta quinta-feira (5) pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) apontam uma redução de 17,7% nos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) em comparação com o mesmo período de 2024. Somente no mês de maio, a queda foi de 15,5%, o melhor resultado percentual dos últimos cinco anos.

Ceará registra queda nas mortes violentas

Entre janeiro e maio deste ano, 1.144 pessoas foram presas por suspeita de homicídio no estado, número 24,9% superior ao registrado em 2024 (916). As prisões por envolvimento com organizações criminosas também cresceram de forma expressiva: aumento de 44,8%, passando de 498 para 721 casos.

O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, atribuiu os resultados a uma estratégia de repressão qualificada, aliada ao reforço de efetivo e aos investimentos realizados pelo Governo do Estado. “Houve redução tanto em maio como no acumulado do ano. Devemos isso ao profissionalismo da nossa equipe, aos investimentos e à estratégia que nos levou, só em maio, a aumentar em 46,7% as prisões por homicídios”, afirmou.

A capital cearense teve destaque no balanço. Fortaleza registrou aumento de 45,4% nas prisões por homicídio no acumulado do ano, passando de 227 para 330. Apenas em maio, a alta foi de 131,6% (de 38 para 88 prisões). No mesmo período, as prisões de membros de facções cresceram 366,7% na cidade.

No interior, a tendência também foi de alta nas ações de combate ao crime. A Região Sul teve crescimento de 38,6% nas prisões por homicídios, enquanto a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou alta de 13% no acumulado e de 77,8% apenas em maio. No Norte do Ceará, as prisões de faccionados em maio saltaram 209,1%.

Ao todo, o estado contabilizou 14.192 prisões entre janeiro e maio, incluindo flagrantes e mandados judiciais, o que representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

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