O número de infecções por Febre Oropouche aumentou no Ceará em 2025. Até o dia 26 de abril foram confirmados 506 casos da doença, conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Esse total representa um aumento de aproximadamente 98% em relação ao ano passado inteiro, que fechou com 255 registros.
A doença, causada por um vírus transmitido principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis — popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora —, está concentrada especialmente no Maciço de Baturité. Apenas no município de Baturité são 403 casos, o equivalente a cerca de 80% do total estadual.

As outras ocorrências foram registradas em Aratuba (91), Capistrano (7), Mulungu (3) e Guaramiranga (2). Em Guaramiranga, os primeiros casos foram notificados apenas na última semana analisada, entre os dias 20 e 26 de abril.
Embora a maioria dos casos esteja nessa região, a Sesa também havia identificado, entre 30 de março e 5 de abril, três registros fora do Maciço. Na Região Metropolitana, foram registrados casos em Fortaleza e Maracanaú, com um caso cada município. Uma terceira notificação foi feita em Quixadá, no Sertão Central. Essas ocorrências foram classificadas como “importadas”, já que os pacientes haviam viajado recentemente para áreas com transmissão confirmada, como Baturité e Capistrano.
Prevenção e Sintomas
A Febre Oropouche tem sintomas parecidos com os de outras arboviroses, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e diarreia. Para prevenir a doença, é essencial usar repelente, roupas de manga longa, evitar sair ao ar livre no início da manhã e no fim da tarde, manter os quintais limpos e eliminar focos de água parada.
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