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Ceará tem nova edição do “Meu Pai Tem Nome” para registro de paternidade

A Defensoria Pública do Ceará (DPCE) realiza em agosto a quarta edição do mutirão Meu Pai Tem Nome. A iniciativa de alcance nacional oferece gratuitamente a possibilidade de reconhecimento voluntário ou investigação judicial de paternidade. Os interessados podem se inscrever até 18 de julho, exclusivamente pelo site oficial da campanha.

Neste ano, a ação contemplará moradores de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e Sobral. O atendimento principal, denominado Dia D, ocorrerá em 9 de agosto, em três municípios, como parte da mobilização promovida em todo o país pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege).

O trabalho da Defensoria é dividido em duas modalidades. Na primeira, busca-se a solução extrajudicial, quando o pai aceita reconhecer a paternidade de forma espontânea. Para menores de 18 anos, é obrigatória a presença da mãe ou do responsável legal. Já os filhos maiores de idade podem comparecer acompanhados apenas do pai.

Ceará tem nova edição do “Meu Pai Tem Nome” para registro de paternidade
Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

A segunda modalidade envolve a via judicial, necessária nos casos em que não há consenso ou o pai se recusa a reconhecer o vínculo. Nesses casos, é exigida a abertura de ação de investigação para garantir o nome paterno no registro de nascimento.

Durante o Dia D, serão realizadas audiências de conciliação e mediação. Também haverá atendimentos destinados a mães de crianças não registradas pelo pai e a adultos que desejam formalizar o vínculo paterno na certidão de nascimento.

Demanda

Dados do portal da transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) mostram que, em 2024, 158.931 crianças foram registradas sem o nome do pai em todo o país. No Ceará, foram 7.317 casos. Apenas nos primeiros seis meses de 2025, o estado já soma 2.901 registros com ausência de filiação paterna.

“Nosso desafio é permanente: levar cidadania a quem mais precisa. Essa ação vai além das crianças e adolescentes. Ela alcança também adultos que têm o direito de ver reconhecida, oficialmente, sua filiação. A ausência do nome do pai na certidão provoca impactos profundos e duradouros na vida de qualquer pessoa”, comentou a defensora pública geral do Ceará, Sâmia Farias.

Serviço

Inscrições: de 1º a 18 de julho. Clique aqui

Data dos atendimentos: 9 de agosto

Endereços:

  • Fortaleza: Rua Nelson Studart, s/n — Luciano Cavalcante
  • Juazeiro do Norte: Rua Jonas de Souza Silva, 60 — Lagoa Seca (atendimento para os moradores de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha)
  • Sobral: Avenida Monsenhor Aloísio Pinto, 1.200 — Dom Expedito

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