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Cearense levada aos Estados Unidos com 1 ano busca reencontrar família

Cearense conta ter sido levada aos Estados Unidos e não sabe a sua data real de nascimento por conta de uma confusão envolvendo seus documentos oficiais. Agora, ela busca reencontrar sua família. 

Cearense levada aos Estados Unidos com 1 ano busca reencontrar família

A dúvida é uma sombra constante no passado da dançarina Alea Maya Goldberg, uma cearense de 30 anos que, ao completar um ano de vida, foi levada aos Estados Unidos por pais adotivos. No entanto, nem sua data de nascimento a dançarina sabe ao certo. “Me contaram que eu tenho três certificados de nascimento, e eu não sei quais são os certos. Um é de fevereiro e dois de agosto”, relata.

Segundo o relato de Alea, ela foi levada para São Paulo e adotada em 1993 por uma guardiã e depois por um casal de americanos. Ela foi levada para a cidade de Pittsburgh (ou Pitsburgo), na Pensilvânia, estado do Nordeste dos Estados Unidos.

Agora, qualquer questionamento levantado pela moça é recebido com represálias. “Desde que eu comecei a fazer essas perguntas, sempre me davam desculpas. Nunca me davam respostas diretas, e elas eram sempre com raiva”, diz Alea. “Eu tenho perguntado a eles a minha vida inteira. Eu não sei se realmente é só o que eles sabem, mas eles não apoiam eu descobrir minhas raízes. Eu sinto que eles são racistas”, afirma.

A confusão nos dados oficiais dos documentos de Alea levantam suspeitas de que o caso possa se tratar de um rapto ou tráfico humano. “Eu não sei no que acreditar”, conta a jovem emocionada.

As únicas evidências da vida da jovem durante o período no Brasil são fotos de seus supostos familiares, que foram dadas a ela pela sua primeira guardiã. Segundo os relatos, os possíveis parentes da estudante moravam em Fortaleza. Veja:

Alea é dançarina e bailarina profissional e sua história repercutiu após conhecer a professora de dança brasileira Luciana Brussi. Ao revelar a sua história, Brussi decidiu compartilhar a investigação da dançarina em suas redes sociais, chamando a atenção do jornalista brasileiro Thathyanno Desa, que atua nos Estados Unidos e busca auxiliar a jovem na procura por seus entes. “Eu estou buscando resposta. Eu tenho 30 anos e essa é a hora”, ressalta.

Qualque informação que possa ajudar Alea nas buscas podem ser repassadas para o contato +1 (617) 970-8850.

Confira a entrevista com a jovem:

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