Após 35 anos, a Caixa Econômica Federal sai do Shopping Iguatemi. A saída do banco está prevista para este mês de março. Financiadora desde a primeira etapa do shopping, a instituição bancária segue para outro local.
A saída do banco preocupa os profissionais que atuam no shopping, como Weidson Soares, de uma loja de tecnologia, que acredita que a saída da Caixa vai impactar negativamente no consumo. “A Caixa Econômica traz fluxo pra dentro do shopping. A Caixa poderia permanecer justamente pra ajudar nessa movimentação. Quanto mais estabelecimentos que gerem fluxos pra dentro seria muito importante”, diz.
Para Weidson, que é cliente da Caixa, a saída do banco vai impactar ainda mais. “Eu teria que me deslocar para outro lugar, eu perderia tempo me deslocando. Quando a gente trabalha com gerência de lojas e pessoas, o tempo é precioso”, justifica.
O custo da CEF para ficar mensalmente no Iguatemi é de R$ 160 mil para aluguel e condomînio, sem contar outras despesas, como segurança, por exemplo.
Gerente de uma loja de cosméticos do shopping, Amanda Nogueira teme a queda no movimento. “A Caixa traz um fluxo pra loja e pro shopping. O cliente vem resolver uma coisa e acaba vindo comprar e ajuda no movimento”, lamenta.
Procurado pelo A NOTÍCIA DO CEARÁ, o Shopping Iguatemi disse, por meio da assessoria, que não iria se pronunciar sobre o tema. Já a Caixa Econômica Federal não respondeu aos contatos.