Em meio a discussões acerca da proibição do uso do celular em sala de aula, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 97,3% dos estudantes das redes públicas utilizam o aparelho como ferramenta para acessar conteúdos educacionais e realizar pesquisas online. Para terem acesso a aplicativos educativos, plataformas de ensino e grupos de estudos virtuais, 72,1% dos estudantes também utilizam notebooks e computadores na rotina acadêmica.
Entre as vantagens do uso de dispositivos eletrônicos na educação, destacam-se a diversidade de conteúdos, a educação personalizada e as interações dinâmicas. Apesar dessas vantagens, é fundamental que o uso desses recursos seja feito de forma consciente, filtrando informações e evitando distrações.
Nesse cenário, o uso do celular nas salas de aula está no centro de debates legislativos. Um projeto de lei busca proibir o uso de dispositivos eletrônicos em todos os níveis da educação básica, tanto em escolas públicas quanto privadas. A proposta, que tramita desde 2015, será analisada pelo Senado antes de entrar em vigor.
Se aprovada, caberá a estados e municípios desenvolverem estratégias para implementar as restrições. No Ceará, Sobral já deu um passo nesse sentido, com a aprovação de uma lei municipal que proíbe celulares nas escolas locais. O mesmo aconteceu no Crato, onde foi o projeto que prevê a proibição do aparelho em sala de aula foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal. Agora, a proposta segue para a sanção do prefeito José Ailton Brasil (PT).
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.