Residente do município de Redenção, cadeirante e um dos moradores mais antigos assistidos pelo Centro de Convivência Antônio Diogo (CCAD), Manoel Cosme da Silva, de 85 anos, veio para Fortaleza visitar a praia. Essa foi a sua segunda visita do ano à capital para aproveitar o banho de mar.
Nesta sexta-feira (25/10), ele e outros atendidos pelo CCAD, o centro de apoio mais tradicional da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), participaram de uma visita à Praia Acessível de Fortaleza. A iniciativa, que contou com o apoio da Fundação NHR Brasil e da Prefeitura de Redenção, trouxe familiares, pacientes e ex-pacientes afetados pela hanseníase para esse momento de lazer.
Assis Guedes, diretor-geral do CCAD, destaca que atividades como essa são parte do planejamento do centro e visam a promover os direitos das pessoas atendidas. “É uma ação integrada à nossa missão. Queremos garantir a socialização dos pacientes, além de facilitar a interação entre eles e proporcionar serviços mais humanizados”, enfatiza. “Essa ação faz parte da nossa missão, porque os pacientes têm direito à socialização, assim como à integração entre eles e à humanização dos serviços”, disse.
Praia Acessível
O projeto Praia Acessível oferece uma estrutura específica para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo segurança e conforto para que possam aproveitar o mar. A iniciativa, coordenada pelo Governo do Ceará em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, conta com uma área de lazer equipada com esteira de acesso ao mar, cadeiras anfíbias e o suporte de profissionais treinados do Corpo de Bombeiros.
Sobre o Centro de Convivência Antônio Diogo (CCAD)
Localizado em Redenção, o CCAD é uma instituição voltada para apoiar pessoas que enfrentam as consequências da hanseníase, seja em fase de tratamento ou na convivência com sequelas permanentes. O centro proporciona atendimento médico, reabilitação física e apoio psicossocial, além de promover atividades culturais e sociais para os pacientes.
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