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Cerca de 150 mil cearenses sofrem com Alzheimer

Nesta terça-feira (24/09), o Ceará sediou um seminário voltado à atenção das pessoas com Doença de Alzheimer e outras demências. Durante o evento, foram apresentadas a Política Estadual de Saúde e a Linha de Cuidado voltada para esses pacientes, com a finalidade de oferecer orientações a familiares, cuidadores e profissionais de saúde.

A secretária executiva de Atenção Primária e Políticas de Saúde da Sesa, Vaudelice Mota, afirmou que a implementação inicial da Política Estadual e da Linha de Cuidado ocorrerá na Superintendência Regional do Litoral Leste. A escolha dessa região deve-se à sua proximidade com Fortaleza e à sua participação no Programa De Braços Abertos.

“Queremos expandir, posteriormente, para todas as superintendências regionais da Saúde e já estamos identificando os idosos que estarão sendo beneficiados com essa linha de cuidado. Devemos dar vários passos importantes até o final deste ano”, comentou.

Ceará promove seminário sobre Alzheimer e demências
Foto: Kelly Garcia

Durante o seminário, o médico neurologista e coordenador do ambulatório de neurologia cognitiva e do comportamento do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Norberto Frota, apresentou a palestra “Cenário do Alzheimer e outras doenças no Ceará”. Segundo o profissional, a doença é a principal causa de demência no Brasil, afetando aproximadamente 150 mil pessoas no estado.

O médico destacou ainda que a prevenção da Doença de Alzheimer é fundamental e deve ser priorizada na atenção primária. “Faz parte da prevenção, evitarmos outras condições, como a hipertensão, diabetes, colesterol alto, assim como o tabagismo e a falta de atividade física”, alertou.

Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno caracterizado pelo agravamento cognitivo e da memória, levando ao comprometimento progressivo das atividades diárias. Embora a causa exata ainda seja desconhecida, acredita-se que tenha um componente genético.

Os primeiros sinais incluem a perda de memória recente e, à medida que a doença avança, sintomas mais graves se manifestam. Por exemplo, a perda de memória remota, irritabilidade, dificuldades na comunicação e desorientação temporal e espacial.

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