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Chuvas no Rio Grande do Sul podem elevar preços de alimentos no Ceará

Devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul, os preços de alguns produtos vendidos no Ceará podem ser impactados. O aumento já pode ser notado especialmente no preço do arroz, mas nas próximas semanas espera-se um aumento em outros grãos, embutidos e carnes.

O motivo do aumento é a devastação da produção em municípios onde estão localizados polos produtores ou distribuidores. Apesar de o fornecimento de arroz na Ceasa já ter sido afetado, especialistas afirmam que não há risco de desabastecimento ou racionamento de itens.

Chuvas no Rio Grande do Sul podem elevar preços de alimentos no Ceará
Foto: Asserj

Segundo o analista de mercado da Companhia de Abastecimento do Ceará (Ceasa), Odálio Girão, o preço do arroz subiu de R$ 4,75 para R$ 6 por quilo, um acréscimo de 4,35%. Isso se deve ao fato de que 80% do arroz consumido no Brasil tem origem no Rio Grande do Sul. Além do arroz, outros grãos como feijão de corda, milho e soja também sofrerão impacto das chuvas na produção e distribuição.

A estratégia anunciada pelo Governo Federal de importar arroz para diminuir os efeitos no mercado nacional deve ajudar. As cargas devem vir de países como Argentina, Chile, Peru, Índia, China e Tailândia. No entanto, o aumento de preços é esperado em produtos como embutidos e carnes, especialmente de frango, devido ao efeito cascata.

Perguntado sobre quando o fornecimento desses grãos será normalizado, Odálio estima quase um ano, após o término de três safras. Porém, mais desequilíbrios ambientais podem trazer mais impacto para o mercado e para a economia do país como um todo.

Nidovando Pinheiro, presidente da Associação Cearense dos Supermercados (Acesu), afirma que não há risco de desabastecimento no mercado cearense, mas novos preços devem ser praticados em até 15 dias. “Eu acredito que é coisa de 30 dias para a gente realmente saber como é que vai ficar. Também depende muito de como a chuva vai se comportar lá no Sul”, disse.

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